Diversidade e identidade de gênero são áreas importantes no trabalho da Mind Factory

de Redação em 19 de junho de 2017

Processo de coaching atua no suporte às minorias em conflito com sua verdadeira identidade, seu papel na sociedade e seu propósito na vida profissional

Seja na imprensa, redes sociais ou na ficção, são de extrema importância as discussões que nos são apresentadas sobre a diversidade e a identidade de gênero. Muito tem se aprendido ou compreendido, e também se revelado de forma positiva ou negativa, já que preconceitos e homofobia acabam se manifestando, e muitas vezes de onde menos se espera. No entanto, algumas questões ainda são pouco aprofundadas. Por exemplo, como ajudar aos indivíduos rotulados como minorias a, realmente, se aceitarem, reconhecerem sua identidade, encontrarem seu papel na sociedade e seu propósito na vida profissional. Neste momento, o processo de coaching é uma grande ferramenta para o desenvolvimento individual de forma saudável e sustentável.

“Um dos maiores desafios que observo em meu trabalho e conseguir resgatar a defasagem entre como vive a sociedade no mundo contemporâneo e o desenvolvimento cultural e educacional que a pessoa recebeu durante a vida”, explica Daniel Lustig, coach e fundador da assessoria de coach Mind Factory. “O primeiro passo é expandir a consciência do indivíduo de que ele tem o direito de sonhar alto. Ajudá-lo a conhecer quais os caminhos possíveis dentro de sua realidade para se alcançar esse sonho”, completa o profissional que tem se preparado para o trabalho com este público.

A princípio, o que Daniel propõe pode parecer uma tarefa simples, já que pessoas são transformadas pelo processo de coaching no mundo todo a todo momento. Contudo, é importante lembrar que estamos focando em pessoas que vêm de uma dura batalha contra o preconceito, aceitação da família e da sociedade, além da aceitação de sua própria identidade. Tudo isso cria valores e crenças muito fortes que guiam e limitam a vida desse indivíduo.

Processo de coaching na diversidade e questões de gênero
O início do trabalho de um coach com as minorias segue as etapas tradicionais do coaching. Para enfrentar qualquer obstáculo na vida é necessário ao indivíduo conhecer quais são os seus pontos fortes, os seus valores, talentos e, acima de tudo, o seu propósito. Daniel Lustig passa pelas fases iniciais que é o momento do empoderamento, quando ajuda ao coachee a descobrir quem ele realmente é de uma maneira mais tangível. Um passo importante, por exemplo, para pessoas que ainda não conseguem compreender se estão preparadas para um processo de transição, se realmente são transexuais ou apenas homossexuais.

A partir de então, é necessário que o indivíduo tenha algumas respostas em mente. O que ele quer fazer de sua vida? Como ele quer fazer isso? E por que ele quer fazer? Estando consciente e seguro para responder estes três questionamentos já é possível começar a preparar um plano de ação focado em seus sonhos, objetivos e metas.

Também é importante estar sempre preparado e consciente de que vão enfrentar problemas, pois eles sempre vão existir. A ajuda profissional de um coach vai prepará-los a encarar e solucionar os desafios e não fazer com que eles desapareçam.

Alerta às questões físicas e psicológicas
É imprescindível neste momento que se faça o alerta que soluções de conflitos psicológicos que tragam reflexos à saúde física e mental da pessoa devem ser acompanhados por médicos e psicólogos. Assim como, nos casos de transexuais, a transição de gênero com uso de medicamentos e cirurgia.

O trabalho do coach está na busca do indivíduo encontrar dentro dele mesmo as respostas aos seus problemas. Conhecer o seu próprio eu e identificar quais as ferramentas que dispõe para enfrentar seus desafios com foco sua realização pessoal, profissional e afetiva. O processo de coaching estimula a reflexão para se chegar a conclusões dentro de sua própria realidade e, assim, definir quais serão as ações que devem ser tomadas para realização de seus sonhos e objetivos.

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