Especial Dia das Mães

Entre mamadeiras e reuniões

de Redação em 3 de maio de 2016

DICAS

Mulheres executivas crescem nas empresas do Brasil e precisam conciliar a vida profissional com a pessoal

Estudo apontou que empresas com mulheres em seus conselhos de administração têm Ebitda 47,6% superior. Ebitda é a sigla em inglês para earnings before interest, taxes, depreciation and amortization, que traduzido literalmente para o português significa: “Lucros antede juros, impostos, depreciação e amortização”.

As mulheres ocupam somente 5% dos cargos de direção nas grandes empresas latino-americanas, segundo um relatório apresentado em São Paulo pela multinacional britânica holandesa Unilever, durante o Fórum “Momento Mulheres”.

As mulheres executivas ganharam no ano passado 27,1% a menos que os homens que ocupam o mesmo cargo, contra 26,3% em 2011, segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). As mulheres têm desempenho melhor que os homens na escola, e como têm índice menor de evasão e repetência concluem o curso mais que eles.

As mulheres escutam melhor que os homens, negociam mais, são estrategistas natas e muito analíticas, porém são menos pragmáticas e mais afáveis.O homem é pragmático, focado, menos disperso com alto grau de competitividade e resultado, por isto conquista mais visibilidade. Na composição executiva das 345 empresas consultadas, somente 8% têm a participação de mulheres.

Segundo a coach Andrea Deis, a mulher corre risco de forma mais planejada e calculada, pesquisa mais, vai atrás, busca informações, cuida dela, da família, da equipe, do cachorro, dos filhos, do supermercado. “E é frágil, menos reconhecida. Hoje, é tão qualificada quanto o homem que são mais ‘afoitos’. A mulher se descobriu empreendedora, quebrou vários paradigmas, conquistou o direito ao voto, o direito à mesma carga horária de trabalho, o direito à carteira assinada, direito esse que homens não precisaram conquistar, já nasceram com eles; e até altos cargos públicos elas já conquistaram, contudo, ainda, ocupam um espaço bem menor no mercado”, diz. O que falta para o mundo é um olhar atento a essas mulheres, diz a coach, um olhar e ouvidos críticos, pois certamente quem mais esta perdendo é o mundo.

O que vem sendo concluído com os estudos sobre elas é a dificuldade que têm em separar casa-fábrica ou vida pública-privada; não costumam separar emoção da razão, mesmo em se tratando da participação no mercado de trabalho e na população economicamente ativa. “A mulher possui maior sensibilidade e tem um jeito diferente de lidar com os negócios, possui maior capacidade de gerir e gerenciar. A durabilidade do negócio da mulher é maior e ela pode competir de igual para igual com o homem, ou até melhor, em muitos setores. A mulher precisa adquirir sua independência emocional e acreditar mais no seu senso de realização. Precisa parar de se culpar e entender que a responsabilidade dela é a mesma que a do outro e que as obrigações devem ser compartilhadas”, afirma Andrea.

Veja as dicas que a coach dá para o sucesso na carreira feminina:

> Separe seus objetivos e priorize-os de acordo com carga horária e tempo.

> Entregue-se em cada ambiente ou setor integralmente.

> Distribua as atividades domésticas, não absorva tudo. Supermercado, dentista, pediatra, vacinas e ainda uma executiva de sucesso. Entenda que temos limites e quando esgotadas acabamos limitando nosso potencial e oferecendo muito menos que nossa capacidade.

> Organize anseios e prioridades numa escala cronológica, é impossível fazer tudo ao mesmo tempo com boa qualidade.

> Não se envolva emocionalmente com situações alheias, separe dever, responsabilidade e comprometimento.

> Posicione-se com intensidade.

> Não se esqueça de que você nasceu para ser feliz: faça o que lhe traga felicidade e prazer!

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