Saúde

Pesquisa: 30% dos trabalhadores do país não têm plano de saúde

Levantamento conduzido pela Ticket, com base de usuários de suas soluções, mostra também que cobertura médica corporativa ainda é a mais utilizada

de Redação em 24 de setembro de 2018

A gestão de saúde, o controle da saúde dos funcionários e os gastos com planos de saúde – que impactam o setor – têm sido grandes desafios às empresas e RHs.

Não há uma receita certa para o controle da situação, mas gestores e especialistas no caso têm estudo diferentes formas para lidar com a situação e evitar que a empresa e seus funcionários percam com a dificuldade na gestão de saúde corporativa.

A Ticket realizou neste mês um amplo levantamento da situação da saúde de colaboradores e empresas usuárias de suas soluções de benefícios ao trabalhador. Ao todo, foram mais de 1,7 mil respostas sobre o comportamento de uso de planos de saúde e sua contratação. Os dados coletados mostram que 30% dos colaboradores não têm opção de cobertura médica (particular ou corporativa), 63% são beneficiados por planos de saúde corporativos e 7% possuem planos particulares.

Os pesquisados ainda apontaram que o alto custo de um plano é o principal motivo para troca de convênio (25%), seguido da falta do atendimento de alguma especialidade médica (16%). “Percebemos com este levantamento que há um espaço de não-atendimento de colaboradores de algumas empresas e que o valor gasto com o plano médico é um fator importante na tomada de decisão de contratação”, explica Felipe Gomes, diretor-geral da Ticket.

Sobre a utilização do serviço médico, 76% acabam recorrendo à cobertura para realização de exames clínicos e consultas de especialidade e só um quarto recorre ao serviço para atendimento hospitalar. Do total dos pesquisados, mais da metade (62%) realiza check-up anual.

Visão das empresas

Levantamento respondido por 150 empresas-clientes da Ticket de pequeno porte, com até 100 funcionários, mostra que 45% não oferecem convênio médico aos seus colaboradores. Das que oferecem o benefício (55%), 41% apontam que o custo mensal com a contratação da assistência chega a ser de R$ 10 mil; e 11% gastam entre R$ 11 mil a R$ 25 mil por mês.

Para as médias e as grandes empresas-clientes da Ticket, que contam com com até 2 mil funcionários e que responderam a pesquisa, 55% delas alegam gastar até R$ 50 mil ao mês com convênio médico que oferece aos empregados e 37% não oferecem este tipo de benefício ao trabalhador. “Além disso, 76% delas não utilizam alternativas para reduzir a sinistralidade, ponto importante na definição dos valores pagos pelas empresas aos convênios”, analisa o executivo.

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