Pesquisa feita pela Carreira Muller, empresa especializada em gestão de recursos humanos, revela um crescimento expressivo, nos últimos três anos, na concessão do cartão alimentação (ou cartão supermercado). O estudo Alimentação 2015 aponta que, atualmente, 78% das empresas optam por essa modalidade, número 26% maior que o constatado em 2012, o que indica que a tendência não é passageira.
Apesar de representar cerca de 50% do valor oferecido no cartão alimentação, mais de 40% das empresas deixaram de optar pela cesta básica. De acordo com o segundo estudo, a migração foi motivada também pela inflexibilidade e qualidade dos itens (produtos alimentícios, de higiene pessoal e limpeza).
Segundo Flávio Pavan, gerente de pesquisa da Carreira Muller, a medida é estratégica para as empresas. “O cartão é uma ferramenta de remuneração que permite oferecer ao funcionário o mesmo montante que ele receberia se fosse repassado diretamente pelo salário, mas com um custo menor para a empresa porque não há tributação”, afirma.
Outro fator importante da medida é que o benefício proporciona a satisfação e, consequentemente, retenção de funcionários.
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A pesquisa teve a participação de 820 empresas multinacionais e nacionais, que operam no território brasileiro. Das organizações participantes do estudo, 52% afirmam que a opção por fornecer o benefício alimentação de uma maneira ou de outra está baseada em fatores internos à organização; as outras 48% afirmam que a concessão está vinculada à determinação da convenção coletiva, alerta Carlos Till. |